Provedor de telecom, por que vender só internet ficou barato (e perigoso)?

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Durante muito tempo, oferecer conexão de qualidade era o suficiente para o provedor de telecom crescer no mercado. Com a evolução da tecnologia e a mudança no comportamento do cliente, vender apenas internet virou um modelo limitado, de alto risco e baixa margem.

Estudos do setor mostram que o setor de telecomunicações no Brasil continua crescendo, com uma estimativa média de 6,17% ao ano até 2029. Em paralelo, segundo a Global Data, o segmento de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) avança ainda mais rápido, a 18,62% ao ano. Em outras palavras, o mercado não está parado, o que mudou foi o nível de exigência.

A seguir, vamos mostrar como a pressão por estrutura, a mudança no comportamento do consumidor e a guerra de preços transformaram a conectividade em commodity. E por que os provedores que se antecipam a esse movimento ganham mais espaço, margem e relevância.

A internet se expandiu, mas vender só acesso virou uma armadilha

O Brasil já tem internet em mais de 80% das residências, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2022, do CETIC.br. São mais de 142 milhões de pessoas acessando a rede todos os dias. E mesmo com uma base tão ampla, a maioria dos ISPs entrega apenas o sinal. Isso é básico.

Neste cenário, a concorrência se acirra e o diferencial desaparece. A conectividade virou ponto de partida, não mais um diferencial competitivo. Em contrapartida, o cliente compara só preço, e quem oferece apenas acesso entra em uma guerra de descontos.

O resultado desse movimento é de margens apertadas e maior dificuldade para fidelizar.

O que fazer quando a conta dos custos operacionais e valor percebido não fecha?

Entre 2020 e 2023, os investimentos no setor cresceram mais de 25%. A expansão da fibra óptica, a chegada do 5G e a necessidade de ferramentas de gestão e monitoramento empurraram os custos operacionais para cima.

O problema é que esse aumento raramente pode ser repassado ao consumidor. Afinal, ele ainda enxerga a internet como algo simples, porque é isso que muitos provedores continuam entregando.

Quem não diversifica o portfólio e não gera valor percebido está arcando com a conta sozinho. E quanto mais a infraestrutura cresce, mais pesado fica manter a operação.

O cliente quer mais e está disposto a pagar por isso

Segundo a consultoria Layerise, 86% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por uma experiência de conexão superior. Não é só sobre velocidade. É sobre estabilidade, suporte, segurança e serviços integrados.

Mesmo assim, ainda há provedores que tratam a internet como commodity. O resultado disso? Segundo um estudo da Zendesk, 67% dos usuários mudam de provedor depois de uma experiência ruim.

Hoje, o cliente exige conexão que funcione bem em streaming, EAD, jogos e videoconferência. E quer mais serviços, como mobilidade, atendimento rápido, suporte inteligente. Quem não entrega o pacote completo, abre caminho para a concorrência.

A saturação da cadeia e o avanço das Big Techs

Ao mesmo tempo, gigantes como Amazon, Google e Starlink ampliam sua atuação no setor. E elas não vendem só acesso. São ecossistemas completos, com conteúdo, dispositivos, integração e valor percebido.

Nesse contexto, o provedor que entrega apenas internet não se sustenta, pois o cliente vai buscar mais e alguém deve entregar. 

Quais são os primeiros passos para vender mais do que internet?

O mercado evoluiu, o consumidor exige mais e os custos não param de aumentar. Por isso, é hora de se diferenciar. 

Crescer de forma inteligente hoje passa por três pontos essenciais:

  • Ampliar o portfólio com soluções digitais, mobilidade, segurança e serviços de valor;
  • Reposicionar a marca como fornecedora de experiência conectada, não só de acesso;
  • Buscar uma parceria que permita escalar com suporte, operação e marca consolidada.

É sobre sair do lugar de fornecedor técnico e entrar no campo de quem realmente entrega valor.

A Algar está preparada para ajudar quem quiser mais do que sobreviver no mercado. Nosso modelo de parceria oferece: 

  • Portfólio completo para mercado B2B e residencial;
  • Apoio em precificação, marketing e inteligência comercial;
  • Sistemas de gestão, governança e compliance;
  • Marca forte, com reconhecimento nacional; 
  • Suporte contínuo em tecnologia e estratégia.

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